Água-viva-juba-de-leão: conheça a criatura

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É a maior água-viva do mundo com corpo que pode medir mais de 2 metros de diâmetro e tentáculos que podem alcançar mais de 35 metros de comprimento.

As águas-vivas-juba-de-leão habitam os mares do México até o Ártico, e os encontros com elas não costumam ser muito agradáveis! Elas contam com centenas de tentáculos gigantes, todos equipados com células venenosas — os cnidoblastos — para capturar suas presas, que podem ser qualquer coisa desde zooplânctons e ovinhos de peixe, a outras águas-vivas e até indivíduos de sua mesma espécie.

De acordo com o site Wired, embora as toxinas presentes nos cnidoblastos das juba-de-leão não sejam tão potentes quanto as presentes nas vespas-do-mar, elas são mortais o suficiente para incapacitar as pequenas criaturas com as quais elas se alimentam e para provocar um bocado de dor em humanos desavisados que cruzem seu caminho.


O ataque dos clones



Você deve estar se perguntando como é que essas criaturas praticamente cegas e “desmioladas” fazem para se reproduzir. Os machos liberam uma espécie de filamento composto por espermatozoides que são capturados pela “boca-ânus” das fêmeas. Então ocorre a fertilização e, depois, larvinhas são liberadas e vão vagando sozinhas até chegarem ao fundo do mar.

Lá as larvas se transformam em pequenos tubos chamados de pólipos, e quando as condições são ideais, elas começam a produzir centenas e centenas de clones delas mesmas. Pois graças ao aquecimento global, essas criaturas estão se reproduzindo muito mais e se desenvolvendo mais rapidamente do que o normal.

Problemão



Segundo cientistas da CSIRO — organização governamental para pesquisas científicas na Austrália —, embora a poluição, a pesca desenfreada, o aquecimento global e o resultante desequilíbrio ambiental sejam uma praga para muitas espécies marinhas, tudo isso é uma verdadeira bênção para as águas-vivas. E isso não é nada bom para os humanos.

Os pesquisadores explicaram que ainda não existem muitos dados sobre a explosão na população de águas-vivas. Contudo, eles já conhecem algumas consequências: além de mais acidentes com banhistas, mais usinas nucleares poderão ser atacadas e obstruídas e algumas espécies de peixes poderão desaparecer depois que as juba-de-leão devorarem todos seus ovinhos. E sabe o que é o pior disso tudo? No fim das contas, a culpa é dos próprios humanos.

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