5 Brinquedos que foram proibidos

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Uma lista com cinco produtos considerados ou não brinquedos que na falta de cuidado desses fabricantes originaram ferimentos, fraturas, internações, cirurgias, intoxicações e multas milionárias.
  • Pulseira bate-enrola

Essa engenhoca surgiu na década de 1990 e fez sucesso nas escolas, vindo em várias cores e design, inclusive com medidas de régua escolar. Feita de faixa metálica “embrulhada” num tecido ou plástico colorido que ao bater torno do pulso se enrolava e simulava uma pulseira.
O problema foi quando essa pulseira passou a existir num material mais barato e assim causando problemas, pois em vez de colocar a pulseira no braço e permanecerem com o acessório, parte da diversão de crianças e adolescentes era tirar e colocar repetidamente.
Material barato passou então a cortar o braço das crianças e desde então algumas escolas baniram o uso do tal acessório e assim as empresas fabricantes fizeram o ‘recall’ de muitas peças.
Em 2012, a moda voltou nos Estados Unidos, mas terminou da mesma maneira, já no Brasil, essa pulseira ainda pode ser encontrado.
  • Bolinhas de Gel

No Brasil é apenas mais um produto para decoração, mas nos Estados Unidos, elas foram vendidas como brinquedos para crianças, elas quando colocadas na água incrivelmente duplicam de tamanho, sendo vendida para crianças, muito delas acabaram engolindo essas bolinhas.
Crianças em pronto socorro apresentando um quadro de vômitos e desidratação eram os mais comuns, e mesmo depois dos exames de raios-X era possível ver as bolinhas aumentando de tamanho e visíveis dentro das crianças, nisso acabaram requerendo cirurgias para remover as bolinhas.
  • Esferas Magnéticas

As esferas magnéticas, também conhecidas como neocube, são imãs fortes que mexendo desenvolvemos pequenas esculturas assim contribuindo para nossa criatividade podendo ser usado como um objeto criativo/decorativo na mesa de centro ou de trabalho.
Público alvo definido, mas não significa que as crianças estão imunes, pois esses pequenos imãs acabaram indo parar na boca das crianças. Dentro do organismo, as diversas esferas tinham uma tendência a se reunir através das paredes do intestino sem se soltar. Isso poderia fazer com que alguns órgãos se rasgassem, além de infectar o sangue, bloquear o intestino e, em casos graves, resultar em óbito.
Adolescentes também foram vítimas já que utilizavam as esferas para imitar um piercing na língua ou nos lábios. A justiça estabeleceu uma multa de 57 milhões de dólares para cobrir todos os custos das operações daqueles que tiveram sua saúde lesionada por conta do produto. Depois de muita discussão nos tribunais, o responsável recolheu apenas 1% do valor estipulado.
  • Brinquedos Infláveis

Boias e piscinas infláveis de uma determinada marca, foi produzida apresentando um defeito desde sua fabricação. Tendo conhecimento do defeito a empresa foi obrigada a pagar uma multa de 650 mil dólares, mas continuou produzindo sem ao menos mencionar o problema e além disso alterou o design e o nome do produto para continuar comercializando.
  • Kit de investigação

Não chegou a ser lançado aqui no Brasil, mas deu muitos problemas nos USA, baseado no seriado “CSI”, o objetivo do produto era trazer todas as ferramentas necessárias para que as crianças pudessem coletar evidências e conduzir suas próprias investigações criminais.
Com pincéis, luvas de látex e lupas, a parte mais interessante do brinquedo era um pó que permitia colher impressões digitais de qualquer objeto. O problema é que o produto continha uma das formas mais letais de amianto. Descobriu-se que o pó continha até 7% de tremolite – uma variedade que já se provou capaz de causar câncer de pulmão na vida adulta com apenas uma exposição à substância.
Não existem maiores notícias sobre as pessoas que entraram em contato com o produto em questão, mas sabe-se que o fabricante responsável pelo produto acabou falindo.

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