Lugares para nunca visitar

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Ilha das Bonecas, México



O país da tequila e sombreros esconde uma Ilha horripilante, ao sul da capital Cidade do México. Conhecida como Ilha das Bonecas, o lugar tem centenas de brinquedos pendurados em troncos de árvores ao longo dos riachos e da mata. Isso tudo começou depois que uma criança foi encontrada morta, flutuando em um rio e um morador resolveu pendurar uma boneca num tronco como homenagem. Uma das histórias contadas é que a criança derrubou sua boneca no rio e, ao tentar alcançar o brinquedo, caiu na água e morreu afogada, no começo dos anos 50. Hoje são centenas de bonecas penduradas, destroçadas e envelhecidas, que viraram moradia para ratos, cobras e outros bichos.


Floresta de Aokigahara, Japão



O lugar, que fica perto do Monte Fuji, também é conhecido como Jukai (do japonês: mar de árvores), por causa da concentração de flora densa e pouquíssimos animais de médio e grande porte, o que torna o lugar terrivelmente silencioso. Dizem que fortes concentrações de ferro subterrâneas interferem no funcionamento das bússolas, fazendo com que, anos atrás, muita gente desavisada se perdesse na floresta.

Além disso, a floresta é um dos lugares com a maior taxa de suicídio no Japão, uma estimativa que chega a 100 por ano. Em 2012, foram 247 tentativas. A polícia local até mandou colocar uma placa: “A vida é um presente precioso dos seus pais. Por favor, pense nos seus pais, irmão e filhos. Não se preocupe sozinho. Converse conosco.” Também pela floresta densa, são encontrados restos de suicidas que nunca foram retirados pela quantidade e ficífil acesso. Duvida? Joga no Google!

Hotel Stanley, Estados Unidos



Os fãs de Kubrik e Stephen King que se segurem, foi esse hotel que inspirou "O Iluminado". O lugar afastado, de corredores compridos e histórias macabras é tenso. Como no livro, há histórias de aparições e possessões do fundador do Hotel, Freelan Oscar Stanley, além de várias demissões de funcionários ao longo dos anos com motivos suspeitos.

Pryipyat, Ucrânia



A cidadela de mais ou menos 50 mil habitantes ao lado de Chernobyl vivia normal e pacificamente. Mas, com a explosão da usina, em 1986, todos os moradores tiveram de evacuar a cidade às pressas, deixando tudo para trás. Até hoje é possível ver os vestígios de vida na cidade abandonada, como eletrodomésticos, roupas, quartos todos mobiliados e sinais da correria da evacuação. ):

Ponte de Overtoun, Escócia


Ela dá acesso a um castelo do século 19 e tem uma história bem macabra: desde os anos 50, centenas de cachorros cometem suicídio nessa ponte. Vários documentários tentam entender o que rola por ali, mas nunca nenhuma teoria resolveu o caso. Na mitologia celta, Overtoun é conhecido como "O lugar fino" - uma área em que o céu e a terra são reconhecidos por estarem perto. Será que tem alguma coisa a ver?

Tuol Sleng, Camboja



Esse lugar que já foi uma escola, abrigou também uma prisão nos anos 70. Estima-se que mais de 20 mil pessoas foram presas, torturadas e assassinadas durante o regime do Khmer Vermelho. Transformado em museu e situado em Pnom Penh, capital do Camboja, o lugar atrai centenas de turistas e tem fotografias da época das matanças, caveiras e instrumentos de tortura. Quem faz isso??

Ossuário de Sedlec, República Tcheca



A pequena capela em Kutna Hora, a cerca de 80 km de Praga, contém os restos mortais de mais de 70 mil pessoas. A principal curiosidade do local é o jeito artístico no qual os ossos estão dispostos, como num lustre coberto de caveiras, criando um ambiente tensíssimo.

Caverna Gomantong, Malásia



Você tem medo do escuro? Então fique longe dessa caverna. Além dos milhares de morcegos que enchem as paredes e o teto do local, o chão é recoberto por milhões de baratas "laranjas" e cegas (como vivem no escuro, elas não precisam de melanina ou olhos). Esses dois tipos de bichos vivem bem juntos porque as baratas se alimentam, principalmente, do “guano” – cocô de morcego –. Mas não são só coprófilas não! Como as baratas comuns, elas são conhecidas por se alimentar de praticamente qualquer coisa. Ou seja, o que cair ali é devorado rapidamente, incluindo carne, músculos, olhos e cabelo, deixando para trás apenas os ossos. Ouch!

Castelo de Bran, Romênia



Se você gosta de vampiros chupadores de sangue e adora se fantasiar de Conde Drácula no Halloween, se prepara: Bram Stoker escreveu sua história com base no real e verdadeiro Vlad, um conhecido empalador do século 15. E esse é seu castelo. Em seu quintal ele tinha uma horrorosa exposição de invasores impalados para assustar qualquer um que se aproximasse. 

Universidade de Ohio, EUA



Ainda não sabe o que vai prestar de faculdade? Calma, sem pânico, pense pelo lado bom, você provavelmente não vai para a Universidade de Ohio.

O campus tem uma história assustadora de uma aluna que era "suposta bruxa" e se suicidou depois de escrever coisas satânicas e sobrenaturais na parede do seu dormitório no campus, com seu próprio sangue. Até aí é fofoca, mas o fato é que em volta do campus há 5 cemitérios que formam um pentagrama, sendo que o edifício administrativo no centro completa o símbolo conhecido como “sinal do diabo”.

Como se não bastasse, um hospício conhecido por tratamentos não convencionais e agressivos encontrado dentro do sinal (do desenho), teve casos de pacientes desaparecidos. Um deles foi encontrado pouco menos de dois meses depois, morto. Seu corpo em decomposição deixou uma mancha no chão que pode ser vista até hoje.

Ilha de Ramree, Mianmar



Trata-se de um imenso pântano, infestado por mosquitos transmissores de malária e repleto de crocodilos gigantescos de mais de 4 metros. Durante a II Guerra Mundial, na ilha, rolou uma batalha por dois meses e os relatos de soldados japoneses são pesadíssimos: dos dois mil soldados, sobraram só 20. Os demais foram comidos vivos pelos crocodilos, morreram em combate ou de malária. Mas os bichões só apelaram porque sofrem com a variação climática e a falta de comida por certas épocas do ano e acabam comendo tudo que encontram para sobreviver.

Mansão Winchester, EUA



Depois da morte de seu marido e filho, a única restante da próspera família Winchester, Sarah, consultou um vidente pois ouvia barulhos pela casa e acreditava que estava amaldiçoada.

Disse o tal vidente que ela, esposa do filho do criador do rifle, estava correndo perigo e que seu marido e filho haviam sido mortos pelos fantasmas daqueles que morreram pelas balas dos rifles Winchester. O vidente sugeriu que ela deveria construir quartos para que os espíritos de luz permanecessem na casa, proporcionado a paz para que os barulhos cessassem, e ela nunca parou de construir. A propriedade de 160 quartos é complicada de descrever: escadas que não levam a lugar algum e portas que abrem para paredes, passagens secretas que não dão em lugar nenhum... Por 38 anos, Sarah construía e demolia pedaços da casa, que é um caos arquitetônico, até morrer.

Lago Nyos, Camarões



Vamos dar um mergulho? Ou não.

Esse lago é formado na cratera de um vulcão inativo. Inativo mais ou menos, porque todo mundo sabe que vulcões podem ficar "inativos" por anos e um belo dia BUM. Foi mais ou menos o que aconteceu: o lago é como uma grande rolha, e o bolsão de magma abaixo dele libera enormes quantidades de dióxido de carbono (CO2), até que, nos anos 80, alguma coisa aconteceu embaixo do lago, aumentando catastroficamente a quantidade de CO2, e asfixiando 1746 pessoas e cerca de 3500 cabeças de gado que viviam na região. A pesar dos dutos instalados pelo governo que retiram o CO2 diariamente, hoje, qualquer coisinha, deslizamento ou chuva forte pode destravar outra catástrofe como essa. 

Centralia, EUA



Os amantes de videogame piram nessa aqui. Na Pensilvânia existia, nos anos 70, Centralia, uma cidadela de uns 2000 habitantes que viviam à base da exploração de carvão no subsolo.

Em 1962, uma queimada em um depósito de lixo acabou resultando em um colapso que condenou a cidade toda. O fogo atingiu a antiga mina de carvão que dominou o subsolo todo, queimando por dentro a cidade e liberando gases tóxicos. Controlar o incêndio estava fora de questão, e crateras no solo e no asfalto começaram a se formar, além de rachaduras. Mas a cidade só foi totalmente evacuada depois de um garotinho de 12 anos ter caído em um buraco de 48 metros que se abriu espontaneamente em seu quintal (calma, ele foi resgatado).

Hoje, 51 anos depois, Centralia ainda queima. E, por causa da quantidade de carvão contida no subsolo, estima-se que ela ainda vai queimar por, pelo menos, 300 anos, fumaça ainda sobre das rachaduras no chão. Em 2002 os Estados Unidos tiraram Centralia dos mapas e do CEP estado, interditando também o acesso à cidade, meio suspeito... Lembra alguma coisa? O game/filme Silent Hill foi inspirado nessa cidade e sua história.

Mercado de Bruxaria, Sonora



Mais um lugar horripilante no México, Sonora tem um mercado bem pesado, um lugar onde você pode encontrar ingredientes dignos de um filme infantil de bruxas e feitiços: crânios humanos, beija-flores dissecados, língua de iguanas, sapos mortos (ou vivos), patas de animais e cabeças encolhidas. 

Hashima, Japão



Perto de Nagasaki, Hashima faz parte de um arquipélago de 505 ilhas que, entre 1887 e 1974, foi uma habitada por muitos mineradores de carvão e suas famílias. Lá foi construído o primeiro edifício de concreto de largas proporções do Japão. Mas, com a substituição do carvão por petróleo no Japão durante a década de 1960, as minas de extração do mineral começaram a ser fechadas por todo o país e Hashima não foi diferente.

Hoje em dia ela está completamente abandonada. É uma cidade-ilha fantasma, prontinha para viver, com apartamentos, casas e construções, além dos móveis e utensílios que não valeriam a pena ser levados pelos moradores da ilha na época, mas sem uma alma viva.

Ilhas Izu, Japão



Também no Japão, esse arquipélago tem 20 ilhas é horripilante. Super fofas e bonitinhas, de longe. Mas, quando olhadas de perto, o cheiro de enxofre assusta de cara. As ilhas, como grande parte do Japão, estão em cima do encontro de placas tectônicas e estão cheias de atividade vulcânica.

Grande parte delas foi evacuada em 1953 e 2000. A população foi autorizada a voltar, mas foi aconselhada a carregar as máscaras de gás consigo todo o tempo, tornando o lugar bem complicado de imaginar uma vida feliz, especialmente à noite.

Catacumbas de Odessa, Ucrânia



A cidadela Odessa é rica em calcário, usado para fazer cimento, vidro e adubação. Por conta disso, ela foi toda cavocada em seu subterrâneo, por mineradores. Mas, sem nenhum projeto ou organização, os caminhos foram abertos aleatoriamente, criando uma complexa e perigosa malha de túneis que podem, inclusive, cair a qualquer momento.

Sem um mapa muito confiável e um sistema de marcação de caminho bem feito, rapidamente você pode se perder, e para sempre. Foi o caso de um grupo de amigos em 2004, que passou a virada do ano bebendo lá. Uma das meninas acabou se separando do grupo e se perdeu, sendo encontrada só dois anos depois por um explorador. Ela estava tão distante que a polícia só resolveu se mexer para encontrá-la dois anos após a descoberta do corpo, quando a história veio à público. 

Vulcões de lama, Azerbaijão



Estima-se que 300 dos 700 vulcões de lama do mundo estejam no Azerbaijão. Mas como funciona um vulcão de lama? Simples, em vez de lava, saem grandes quantidades de lama quente... você já viu algum desenho animado de areia movediça? Quando há uma erupção, a coisa acontece mais ou menos assim, fica impossível se mover uma vez que a lama te alcança.

Em 2001, uma erupção deste tipo de vulcão foi tão intensa que gerou uma nova ilha no mar Cáspio. Normalmente, estes vulcões não são considerados perigosos, mas gases e rochas fundidas podem ser expelidas a uma altura de 700 metros. Corre!


Ilha de Queimada Grande, São Paulo



Se faltava uma história horripilante no nosso país, escolhemos a Ilha de Queimada Grande, que fica a 35km de Itanhaém. Como Izu, ela parece bem bonitinha, de longe. De perto, na verdade, seria bem difícil alguém tirar uma foto e continuar vivo para mostrá-la a alguém.

Isso porque ela possui a incrível média de nove cobras por metro quadrado, do tipo Jararaca-Ilhoa (Bothrops insularis), com um veneno extramemente potente, capaz de matar uma pessoa em poucos minutos.

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